C. N.
Como já o dissemos
repetidas vezes, para nós Franz Schmidt está entre os maiores compositores de
todos os tempos. Mas não pelo conjunto de suas obras: com efeito, não o está
por muitas de suas peças organísticas nem por algumas de suas peças de câmara, as
quais deslizam demasiado perigosamente para as fronteiras do atonalismo. Se
está, é em razão de suas magníficas quatro Sinfonias, de seu oratório O Livro dos Sete Selos, de sua Fuga Solemnis, etc. Posição intermédia
ocupa sua ópera Notre Dame. Como quase
todas as óperas, parece-nos falha por algum ângulo; mas certas partes suas,
como as do Ato 1 que publicamos aqui com um grande maestro e uma importante
orquestra, estão sem dúvida entre as maiores criações musicais.