• “Eu trabalho com muito
poucos elementos – uma ou duas vozes somente. Construo a partir de um material
primitivo: o acorde perfeito, uma tonalidade específica. As três notas de um
acorde perfeito são como sinos. É esta a razão por que o chamei tintinnabulum.”
• “Em meu primeiro
período [o serialista ou atonal, renegado], eu escrevia música em que muitas
notas eram lançadas na página. Não as guardava como a tesouros. Não as tinha,
uma após outra, nas mãos. Mas cada nota é determinante, reveladora.”
• “[A voz humana] é o mais perfeito dos instrumentos. São as palavras o que oferece o impulso criativo da música [...].”
• “[A voz humana] é o mais perfeito dos instrumentos. São as palavras o que oferece o impulso criativo da música [...].”
• “O canto gregoriano
ensinou-me que um segredo cósmico se oculta na arte de unir duas ou três notas.”
• “Se alguém busca
compreender-me, deve escutar minha música. Se busca conhecer minha filosofia,
deverá então ler qualquer dos Padres da Igreja. Se deseja conhecer minha vida, há
coisas que quero manter secretas.”
• “Meu novo estilo [ou
seja, depois da fase serialista e atonal inicial] é simples. Uma linha é a de
meus pecados, enquanto a outra é a do perdão: uma voz é mais complexa e
subjetiva, enquanto a outra é clara, simples e objetiva.”
• “Tenho necessidade de
retirar-me e de descrever algo objetivo. Quanto mais somos projetados no caos,
tanto mais temos necessidade de aferrar-nos à ordem.”