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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

A mais bela cena do filme “Ben-Hur”, de William Wyler.


C. N.


Por esta cena (vide João 4, 13-14: “Jesus respondeu: ‘Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der tornar-se-á nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna’”), por esta cena, digo, e pelo filme como um todo se entende por que disse Pio XII que o cinema “poderia ter sido” a maior das artes. Porque, com efeito, nesta mesma e imponente película se imiscuiu o mal. O roteirista do filme, o terrível Gore Vidal, alterou radicalmente duas coisas com respeito ao livro original: insinuou, ainda que imperceptivelmente para a maioria das pessoas, uma relação homossexual entre Ben-Hur e Messala; e eliminou o final do livro, ou seja, a conversão a Cristo do príncipe judeu Ben-Hur, limitando-se à cura milagrosa de suas parentes leprosas. Há outros problemas, ademais; mas baste aqui o dito.


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