Carlos Nougué
Stabat Mater (“Permanecia a Mãe [de Cristo]”) é como se chamam dois hinos católicos: um deles também conhecido como Stabat
Mater Dolorosa (“Permanecia a Mãe dolorosa”), e o outro
também conhecido como Stabat Mater Speciosa (“Permanecia formosa a Mãe”). Mas Stabat Mater puro
e simples é mais usado para o Stabat Mater Dolorosa, hino do século XIII atribuído já ao franciscano Jacopone da Todi, já ao Papa Inocêncio III.
O Stabat Mater Dolorosa
é dos hinos cristãos mais pungentes: fala das dores de Maria Santíssima durante
a crucificação de seu Filho.
Como sequência litúrgica, o Dolorosa foi supresso, juntamente com muitas outras, pelo Concílio de Trento, mas retornou ao missal por determinação do Papa Bento XIII em 1727, para a festa de Nossa Senhora das Dores.
Desde o século XVI, o texto do nosso Stabat Mater serviu para composições musicais (algumas litúrgicas, mas a larga maioria não litúrgica) de vários e grandes artistas, entre os quais Palestrina, Vivaldi, Pergolesi, Haydn, Schubert, Rossini, Verdi, Liszt, Dvořák e Arvo Pärt. Vamos publicá-las aqui (estas e outras) ao longo dos dias. Começamos hoje, porém, com a insuperável sequência litúrgica Stabat Mater em gregoriano, de compositor anônimo.
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