A obra-mestra de Schubert: a “Große C-Dur-Sinfonie”
A Nona Sinfonia de Schubert, “a Grande”, é para mim a melhor das
sinfonias depois das de Bruckner de 4 a 9 e da Segunda de Mahler,
e imediatamente antes da Segunda de Brahms, da Júpiter de Mozart, da Nona de Dvořák, etc. É uma como ode à beleza, de delicados e suaves “meios-tons”. Já segue o esquema beethoveniano de substituição do Minueto por
um Scherzo, mas ainda mantém este como terceiro movimento. – Ademais, este vídeo
é maravilhoso: temos nele a regência elegante, clara, expressiva, simpática de
Orozco-Estrada – é como se a música saísse de suas mãos –, talvez o maior
maestro dos surgidos nos últimos tempos; a orquestra extraordinária; a beleza e
o brilho dos mesmos instrumentos; a elegância sóbria dos trajes; etc. Saudade
grande de quando ainda podia viajar e assistia a concertos ao vivo, na cidade
do Rio de Janeiro ou na de São Paulo.
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